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Azure Functions: o que é e como funciona

Microsoft Azure

Azure Functions: o que é e como funciona

Conheça uma das principais ramificações do Azure, a nuvem híbrida e segura da Microsoft.

Todas as empresas querem tornar seus processos mais ágeis e potencializar a produtividade de forma responsável e sustentável. Dada a quantidade de etapas e detalhes envolvidos no dia a dia de trabalho, no setor de desenvolvimento não poderia ser diferente.

A transformação digital é um processo indispensável para alcançar esse objetivo. Nesse sentido, a migração para a nuvem também é uma grande aliada das organizações no momento de otimização de rotinas.

No post de hoje, vamos conhecer uma ramificação da nuvem do Microsoft Azure que facilita consideravelmente o cotidiano dos desenvolvedores: o Azure Functions.

Continue lendo e saiba tudo sobre o assunto!

Azure Functions

Por que migrar para a nuvem?

Antes de tudo, vamos falar sobre a migração para a nuvem.

O processo de migração implica em trabalhar de uma forma mais inteligente e dinâmica. Não à toa, a migração é um dos principais componentes da transformação digital, além de um dos pilares do ambiente de trabalho moderno (ou modern workplace).

Diante dessas informações, você pode se perguntar o que há de tão interessante na nuvem, certo? Vamos te contar alguns motivos pelos quais sua empresa deve considerar seriamente a migração!

a) Economia
Migrar para a cloud ajuda sua organização a diminuir gastos. Na prática, isso acontece porque, na nuvem, não há a necessidade de renovar tantas licenças e investir em hardware com a mesma frequência para, por exemplo, resolver problemas de armazenamento. Nesse caso, basta aumentar a capacidade de armazenagem da plataforma.

b) Segurança
É como sempre falamos por aqui: computadores quebram, pen drives são perdidos e arquivos são apagados sem querer. A nuvem, no entanto, permanece. Ao migrar sua estrutura para a cloud, a empresa garante que seus dados, documentos e informações sigilosas serão mantidos em um ambiente seguro, de fácil acesso e fortalecido contra ataques.

c) Mobilidade
O trabalho remoto ganhou muita força em 2020, mas a mobilidade já vem sendo discutida com mais seriedade há muitos anos na área da tecnologia. Nesse sentido, a nuvem é um elemento essencial para proporcionar um ambiente favorável à colaboração remota ao permitir o acesso não só a arquivos, mas à toda estrutura de uma empresa à distância.

+ E-book gratuito: 10 mitos sobre migrar para a nuvem

O que é o Azure?

Já sabendo que a migração para a nuvem é decerto uma atitude benéfica ao seu negócio, é importante avaliar, todavia, qual plataforma será escolhida.

No mundo da cloud computing, o Microsoft Azure se destaca como a opção ideal para empresas de todos os setores. Dentre os motivos, é possível citar sua segurança reforçada – resultado de um investimento de 1 bilhão de dólares anuais no setor –, um robusto sistema de recuperação de desastres e, claro, a possibilidade de pagar apenas pelo o que consumir.

Leia mais: 5 motivos para escolher o Azure

Azure Functions

Azure Functions: o que é?

Como já citamos aqui, o Azure é uma nuvem complexa, que conta com diversas ramificações internas para atender todas as necessidades das companhias que a utilizam. Uma delas é o Azure Functions, que facilita consideravelmente o trabalho dos desenvolvedores da sua empresa. É sobre ele que vamos falar agora.

O Azure Functions é um serviço de computação serverless (sem servidor) que permite a execução de pequenas porções de códigos – também conhecidas como funções no vocabulário de desenvolvimento – disparadas a partir de eventos específicos. Esses gatilhos podem ser respostas a mudanças em dados, respostas a mensagens, além de solicitações HTTP.

Vale notar que os eventos que desencadeiam as funções podem ocorrer tanto em serviços de terceiros quanto em sistemas “on-premise”. Afinal, aqui o foco é eficiência.

Recursos do Azure Functions

Reconhecendo que o setor de desenvolvimento é muito amplo e tem demandas específicas, o Azure Functions conta com diversos recursos que ajudam os devs a trabalharem melhor.

Dentre eles, podemos citar a criação de aplicativos sem servidor no Azure, computação de dados em massa, construção de APIs e microsserviços, além da agregação de sistemas. A IoT – ou Internet das Coisas –, um conceito cada vez mais forte na Microsoft, também é possível via Azure Functions.

Ademais, o Azure Functions permite o disparo de funções a partir de eventos como:

a) Upload ou atualização de arquivos em um contêiner de armazenamento de BLOBs.
b) Solicitações HTTP, provocando uma resposta baseada em dados no corpo ou uma query string.
c) Agendamento de horário específico de execução de código.
d) Carregamento ou ajuste de dados no Azure Cosmos DB, o banco de dados NoSQL da nuvem da Microsoft.
e) Envio de comunicações para uma fila do Armazenamento do Azure.

Além disso, o Functions também interage com outros serviços do Azure, incluindo o Hub e a Grade de Eventos e o Barramento de Serviço (um produto MaaS – ou seja, um sistema de mensagens como serviço).

Benefícios do Azure Functions

Todas as soluções da Microsoft têm algo em comum: elas são extremamente bem arquitetadas e multifuncionais, mas ainda assim têm interfaces amigáveis e ferramentas que ajudam a facilitar a experiência do usuário. No Azure Functions, claro, não poderia ser diferente.

No serviço de funções do Azure, os desenvolvedores não precisam se preocupar em aprender uma linguagem nova. A plataforma já suporta as principais delas no momento de escrita de códigos:

a) C#
b) Java
c) JavaScript
d) Python
e) PowerShell

O acesso a bibliotecas também é facilitado por aqui, considerando que o Azure Functions é compatível com pacotes NuGet e npm. Além disso, os devs conseguem trabalhar de forma mais flexível, implantando códigos via ferramentas como o GitHub e o Azure DevOps Services.

Para permitir que sua equipe de desenvolvimento foque no que realmente importa, o Azure Functions conta com dimensionamento escalonável e flexível, eliminando a necessidade de gerenciamento da infraestrutura no momento de execução dos códigos. Graças à nuvem segura da Microsoft, os usuários já contam com todos os servidores atualizados necessários para a manutenção dos apps criados.

E mais! O tempo de execução (runtime) do Azure Functions é de código aberto – e está disponível no GitHub.

Adquirindo o Azure Functions

O Azure Functions conta com três modelos de precificação. São eles:

a) Consumo: modelo baseado do “pay-per-use”, ou seja, “pague pelo o que usar”. Aqui, o usuário paga o valor proporcional ao tempo de execução do código. Nesse plano, há a concessão de um mês grátis de 1 milhão de solicitações e 400 mil GB/s de consumo mensais. Consulte nossa equipe para saber mais.

b) Premium: nesse plano é necessário estabelecer uma quantidade de instâncias pré-configuradas de forma contínua e, durante a execução das funções, a própria nuvem disponibiliza os recursos adicionais necessários. A precificação é baseada de acordo com a quantidade previamente especificada e o número de instâncias extras.

c) Serviço de Aplicativo: aqui, as funções são executadas da mesma forma que os aplicativos da web. Caso o usuário utilize o Serviço de Aplicativo para outros apps, as funções poderão ser executadas sem custos a mais.

Vale notar que, no momento, a consulta de preços do Azure Functions está disponível apenas a partir da região Sul do Brasil (“Brazil South”, em inglês).

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