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Ataques cibernéticos crescem 44%: como a IA está sendo usada contra sua empresa (e como se proteger)
O avanço da tecnologia e a acessibilidade à inovação acelerou o uso de inteligência artificial (IA) em praticamente todos os setores, incluindo o da cibersegurança. Mas, infelizmente, cibercriminosos também passaram a explorá-la para ampliar a sofisticação e escala de seus ataques.
Em 2025, os ataques cibernéticos cresceram 44% no mundo, impulsionados principalmente pelo uso de IA generativa em ações maliciosas. Continue a leitura e você vai entender como essa realidade impacta sua empresa, conhecer as soluções líderes de mercado e descobrir como adotar uma postura preventiva com inteligência artificial.
Um cenário alarmante: ataques cibernéticos aumentam 44% no mundo
De acordo com diversos relatórios recentes, a inteligência artificial (IA) está sendo amplamente explorada por cibercriminosos para automatizar processos de invasão, escanear sistemas em busca de brechas em tempo real e produzir conteúdos falsos altamente convincentes, como deepfakes e e-mails de phishing sofisticados.
O relatório anual The State of Global Cyber Security 2025, da Check Point Software, revelou um aumento alarmante de 44% nos ataques cibernéticos em todo o mundo em 2024. Esse crescimento está fortemente ligado à utilização de inteligência artificial generativa (GenAI) por cibercriminosos para intensificar e sofisticar suas ações.
Principais destaques do cenário atual:
- Mais de 50% dos ataques recentes envolveram IA como parte do arsenal ofensivo, segundo levantamento da Forbes. Esse dado revela como as ferramentas de inteligência artificial, como bots autônomos, geradores de texto e reconhecimento de padrões, estão sendo amplamente exploradas por agentes maliciosos para acelerar e potencializar suas ações. Com a IA, cibercriminosos conseguem escanear milhares de sistemas em questão de segundos, encontrar vulnerabilidades de forma automatizada e até mesmo elaborar phishing altamente personalizado, aumentando significativamente a taxa de sucesso dos ataques.
- 77% das empresas que já utilizam defesas com IA ainda se consideram vulneráveis, conforme relatório “Cybersecurity Readiness Index”. Essa estatística destaca que, embora a adoção de soluções baseadas em inteligência artificial esteja em crescimento, muitas empresas ainda enfrentam desafios na implementação eficaz dessas tecnologias. Falta de capacitação da equipe, integração incompleta das ferramentas e ausência de uma cultura organizacional voltada à segurança são fatores que comprometem a eficácia dessas soluções, levando organizações a manterem um alto grau de exposição.
- Setores críticos como finanças, saúde, infraestrutura e governo continuam sendo os principais alvos, dado o valor estratégico de suas informações e a necessidade de disponibilidade constante. Instituições financeiras, por exemplo, lidam com dados sensíveis e movimentações em tempo real, o que as torna alvos lucrativos. Hospitais e sistemas de saúde, por sua vez, operam sob pressão contínua, o que eleva a probabilidade de pagamentos em casos de sequestro de dados. Já órgãos governamentais e de infraestrutura são atacados não apenas por motivos econômicos, mas também geopolíticos, o que amplia a complexidade e o impacto das investidas.
O crescimento do uso de IA em ataques não é apenas quantitativo, mas também qualitativo.
A inteligência artificial permite que os ataques sejam mais direcionados, rápidos e difíceis de detectar com métodos tradicionais. Ferramentas automatizadas podem aprender com padrões anteriores e modificar o comportamento de ataque em tempo real, burlando firewalls, antivírus e até algumas camadas de autenticação multifator.
Essa evolução representa uma mudança de paradigma para as equipes de segurança, que precisam se adaptar rapidamente a esse novo mundo dinâmico e imprevisível.
O papel da Inteligência Artificial na nova era da cibersegurança
A IA está atuando tanto como uma poderosa aliada quanto como uma ameaça perigosa. Esta dualidade exige que empresas estejam preparadas para lidar com ataques mais sofisticados e, ao mesmo tempo, aproveitem os recursos de IA para fortalecer suas defesas.
Como os hackers usam IA contra sua empresa:
- Automatização de ataques: Bots alimentados por IA são capazes de escanear milhares de sistemas simultaneamente, identificando vulnerabilidades conhecidas e desconhecidas com velocidade impressionante. Eles conseguem adaptar os ataques com base nas defesas detectadas, tornando as invasões mais eficazes e menos previsíveis.
- Criação de deepfakes: Utilizando algoritmos generativos, cibercriminosos produzem vídeos, áudios e imagens altamente realistas, capazes de enganar sistemas de autenticação biométrica e até induzir pessoas a tomarem decisões equivocadas. Esses conteúdos falsificados já foram usados para fraudes financeiras e espionagem corporativa.
- Phishing personalizado: A IA permite criar mensagens falsas que imitam perfeitamente a linguagem, estilo e contexto de comunicações legítimas. Isso torna os e-mails de phishing quase indetectáveis para os usuários comuns e até para algumas ferramentas de segurança convencionais.
Como a IA pode proteger sua empresa:
- Análise preditiva: Ao estudar padrões de comportamento de usuários e sistemas, a IA antecipa possíveis ameaças e anomalias antes mesmo que um ataque seja executado. Essa proatividade permite uma defesa mais estratégica e eficaz.
- Resposta automatizada a incidentes: Em vez de depender exclusivamente de ações humanas, sistemas baseados em IA respondem instantaneamente a ameaças, bloqueando acessos suspeitos e iniciando processos de contenção e mitigação sem atrasos.
- Monitoramento contínuo: Com algoritmos de aprendizado de máquina, é possível monitorar redes, dispositivos e usuários em tempo real, detectando desvios e riscos com muito mais precisão do que abordagens tradicionais.
A adoção da IA na cibersegurança é, portanto, uma resposta necessária à sofisticação crescente dos ataques digitais. Mas é fundamental que sua empresa combine tecnologia, processos e capacitação humana para explorar todo o potencial dessa transformação.
Soluções Microsoft: Defender, Sentinel e o conceito de Zero Trust
Frente a esses novos ataques cibernéticos impulsionados por inteligência artificial, estratégias tradicionais de defesa já não são suficientes. Empresas modernas precisam adotar plataformas que ofereçam proteção inteligente, baseada em dados e capaz de agir em tempo real. É nesse contexto que as soluções da Microsoft se destacam como líderes de mercado, unindo IA, machine learning e automação em um ecossistema unificado de cibersegurança.
Microsoft Defender: proteção integrada e inteligente
O Microsoft Defender é muito mais do que um antivírus. Trata-se de uma plataforma completa de defesa contra ameaças, integrada ao Microsoft 365, que utiliza inteligência artificial para identificar e neutralizar ataques antes que eles causem danos. Com análise comportamental avançada, o Defender é capaz de:
- Detectar malwares ainda desconhecidos, com base em padrões de comportamento anômalo;
- Reagir automaticamente a ameaças, isolando dispositivos, bloqueando conexões e iniciando planos de resposta;
- Realizar análises forenses detalhadas em tempo real, permitindo investigações rápidas e eficazes.
Ideal para empresas de todos os tamanhos, o Defender garante visibilidade unificada e ações coordenadas entre endpoints, e-mails, documentos e identidades.
Microsoft Sentinel: inteligência centralizada na nuvem
O Microsoft Sentinel é uma plataforma SIEM (Security Information and Event Management) baseada em nuvem que revoluciona a forma como os dados de segurança são gerenciados. Alimentado por IA, o Sentinel oferece:
- Integração com centenas de fontes de dados, incluindo firewalls, redes, nuvens, sistemas locais e aplicações de terceiros;
- Correlação inteligente de eventos, identificando padrões e anomalias que indicam ameaças reais;
- Investigações automatizadas e resposta a incidentes orquestrada por meio de playbooks personalizáveis.
Com o Sentinel, é possível ter uma visão holística da segurança da organização, com escalabilidade, flexibilidade e insights em tempo real.
Zero Trust: segurança contínua, de dentro para fora
O modelo de segurança Zero Trust parte do princípio de que nenhuma entidade, interna ou externa, deve ser automaticamente confiável. A Microsoft implementa esse conceito de forma robusta, com tecnologias que aplicam validação contínua e segmentação de acesso. A IA reforça esse modelo por meio de:
- Verificações dinâmicas de identidade e contexto (local, dispositivo, horário);
- Políticas adaptativas de acesso, ajustadas conforme o risco do momento;
- Detecção de comportamentos suspeitos e tentativas de movimentação lateral dentro da rede.
Ao adotar Zero Trust com o ecossistema Microsoft, sua empresa reduz drasticamente a superfície de ataque e eleva a resiliência de seus ativos digitais.
Juntas, essas soluções criam uma camada de defesa coesa, proativa e inteligente. Elas permitem que sua empresa não apenas reaja a ameaças, mas antecipe ataques e reduza riscos de forma contínua e automatizada. São tecnologias prontas para o presente, e indispensáveis para o futuro da segurança digital.
Como começar a proteger sua empresa com IA de forma prática e acessível
Adotar a inteligência artificial na defesa cibernética não precisa ser uma tarefa complexa ou inacessível. Na verdade, com o apoio de serviços gerenciados especializados em cibersegurança, é possível fortalecer a proteção da sua empresa de forma rápida, estratégica e eficaz, independentemente do seu porte. Ao terceirizar essas operações com especialistas, você também libera sua equipe de TI para focar em iniciativas mais relevantes para a inovação e o crescimento do negócio.
Veja a seguir os principais passos para começar essa jornada de forma prática:
- Avaliação do ambiente atual: Faça um diagnóstico completo dos ativos digitais, mapeando vulnerabilidades, pontos de entrada e o grau de maturidade da sua segurança. Essa análise ajuda a definir prioridades e orientar os próximos passos com base em riscos reais.
- Implementação de soluções baseadas em IA: Adoção de ferramentas inteligentes como o Microsoft Defender (para proteção contra ameaças em dispositivos e e-mails) e o Microsoft Sentinel (para correlação e resposta a incidentes em tempo real). Essas soluções automatizam a defesa e reduzem o tempo de resposta a ataques.
- Treinamento e conscientização: Sua equipe deve ser capacitada para identificar e reagir a ameaças modernas, como deepfakes, ataques de phishing e engenharia social baseada em IA. Uma equipe bem informada é uma linha de defesa essencial.
- Adoção do modelo Zero Trust: Reforce a segurança com políticas que partem do princípio de não confiar em nenhum acesso por padrão. Com o apoio da IA, é possível monitorar o comportamento dos usuários, validar identidades em tempo real e aplicar regras dinâmicas de acesso com base em contexto e risco.
- Parceria com especialistas: Contar com empresas especializadas, como a Lattine Group, garante um acompanhamento técnico constante, desde a consultoria até a implantação e operação das soluções de cibersegurança. Esses parceiros oferecem know-how, atualizações contínuas e suporte proativo, atuando como uma extensão do seu time de TI.
Com esse conjunto de ações e o apoio certo, sua empresa estará mais preparada para enfrentar os desafios da nova era digital com segurança, inteligência e agilidade.
Proteja sua empresa agora com as soluções inteligentes da Lattine Group!
Você já percebeu o quanto os ataques cibernéticos estão evoluindo com o uso de inteligência artificial. A pergunta que não pode mais ser adiada é: sua empresa está realmente preparada para se defender?
A Lattine Group oferece o que há de mais moderno no portfólio de segurança da Microsoft, com soluções pensadas para empresas de todos os tamanhos, que querem proteger dados, processos e reputação, antes que seja tarde demais.
Não espere sua empresa ser a próxima vítima. As ameaças evoluíram, e sua segurança também precisa evoluir. Fale com quem é autoridade em soluções Microsoft e comece agora a transformação digital segura do seu negócio.
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