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A próxima ameaça cibernética já está dentro da sua empresa (e você nem percebeu)
O cenário da segurança da informação corporativa está passando por uma transformação silenciosa, porém crítica. Por muito tempo, a prioridade das equipes de TI esteve em proteger os perímetros da rede — manter ameaças externas afastadas da infraestrutura da empresa. No entanto, o campo de batalha mudou. Hoje, as ameaças cibernéticas internas surgem como o novo inimigo invisível, operando de forma discreta dentro do próprio ambiente corporativo.
Esses riscos não vêm necessariamente de hackers sofisticados do outro lado do mundo, mas sim de comportamentos rotineiros, permissões mal configuradas, senhas frágeis, ou dispositivos conectados sem supervisão. A evolução dos ataques internos está obrigando empresas de médio e grande porte a repensarem suas políticas de proteção de dados sensíveis, com foco em usuários, dispositivos e comportamentos.
Nesse novo paradigma, soluções como a autenticação de múltiplos fatores (MFA) deixam de ser recomendadas e passam a ser indispensáveis. Ferramentas robustas, como o Microsoft Authenticator, garantem uma camada extra de segurança nas tentativas de login e são fundamentais para conter acessos indevidos e anômalos.
Quando a ameaça vem de dentro: o novo perfil dos ataques cibernéticos
Ao contrário do que muitos pensam, os ataques cibernéticos internos não exigem necessariamente habilidades avançadas. Na maioria dos casos, os danos são causados por usuários legítimos com acesso autorizado, mas que agem com negligência, desconhecimento ou má intenção. É o que chamamos de “insider threat” — um dos riscos mais difíceis de detectar dentro da cibersegurança para empresas.
Esses agentes podem ser colaboradores atuais, ex-funcionários, prestadores de serviço ou terceiros com credenciais válidas. O desafio maior está no fato de que essas ações ocorrem dentro da zona de confiança da organização. Sem ferramentas de visibilidade e controle granular, o estrago pode ser significativo antes mesmo de ser identificado.
Para proteger sua organização, é necessário adotar um modelo de segurança baseado em Zero Trust, que exige verificações constantes de identidade, mesmo para usuários internos. Isso inclui o uso intensivo de MFA, especialmente com ferramentas como o Microsoft Authenticator, que verificam a legitimidade do usuário em tempo real.
Por que o comportamento do colaborador virou um vetor de risco
Com a consolidação do trabalho remoto, a cultura BYOD (Bring Your Own Device) e o uso massivo de aplicações em nuvem, os colaboradores se tornaram um dos principais vetores de risco para a proteção de dados sensíveis. Senhas fracas, compartilhamento de dispositivos pessoais, uso de redes públicas e falta de políticas claras de segurança são uma combinação perigosa.
Colaboradores acessam sistemas críticos de redes públicas, utilizam senhas fracas e compartilham dados corporativos em dispositivos não gerenciados, criando portas abertas para violações de segurança. De acordo com o Relatório de Defesa Digital da Microsoft de 2024, todos os dias, centenas de empresas enfrentam mais de 600 milhões de ataques, incluindo ataques de ransomware, phishing e invasões de identidade.
Além disso, ataques de engenharia social — como phishing e spear phishing — estão mais sofisticados e personalizados. Um único clique equivocado pode abrir portas para vazamento de dados, sequestro de informações ou movimentações não autorizadas dentro dos sistemas da empresa.
A adoção de soluções com MFA e sistemas de monitoramento contínuo de atividade são estratégias fundamentais para bloquear essas ações antes que comprometam dados críticos.
Dispositivos espalhados, dados desprotegidos: como sua empresa virou alvo fácil
A transformação digital trouxe ganhos operacionais, mas também aumentou drasticamente a superfície de ataque das empresas. Atualmente, é comum que a TI lide com diversos endpoints distribuídos, redes híbridas, múltiplas aplicações SaaS e diferentes camadas de acesso remoto — muitas vezes sem visibilidade adequada.
Esse cenário torna a segurança da informação corporativa ainda mais complexa. Um notebook perdido, um smartphone desprotegido ou uma configuração mal feita em uma aplicação em nuvem pode servir de entrada para um ataque interno ou externo, com potencial de comprometer toda a rede corporativa.
Ferramentas como o Microsoft Authenticator, aliadas a políticas de autenticação condicional e identidade baseada em risco, permitem que apenas usuários devidamente autenticados e sob contexto confiável acessem informações sensíveis. Isso reduz o risco de ataques silenciosos e garante um controle mais rigoroso sobre quem acessa o quê — e de onde.
Entenda aqui como funciona a Autenticação Multifator!
O papel da detecção comportamental na nova geração de segurança digital
A cibersegurança para empresas modernas precisa ir além do bloqueio de arquivos maliciosos ou da atualização de antivírus. A nova fronteira está na detecção comportamental — ou seja, identificar padrões anômalos no comportamento dos usuários e dispositivos da rede.
Esse método analisa indicadores como horário de login, geolocalização, volume de acessos e frequência de alteração de arquivos. Com o uso de inteligência artificial e machine learning, é possível cruzar dados e gerar alertas automatizados sempre que um comportamento fugir do padrão estabelecido.
A combinação entre MFA com Microsoft Authenticator e mecanismos de detecção comportamental forma uma arquitetura de defesa proativa, com capacidade de antecipar ataques e reagir antes que o dano seja irreversível.
Como a Lattine protege sua empresa de forma proativa e em tempo real
A Lattine Group atua como parceira estratégica em segurança da informação corporativa, indo muito além do básico. Em vez de oferecer soluções pontuais, a Lattine adota uma abordagem holística, inteligente e integrada, combinando:
Autenticação forte com MFA e Microsoft Authenticator: Proteção de contas corporativas com múltiplos fatores de verificação, autenticação condicional e integração com diretórios corporativos.
Detecção comportamental e resposta gerenciada a incidentes: Monitoramento contínuo com uso de IA e alertas inteligentes baseados em comportamento de usuários e dispositivos.
Mapeamento e contenção de ameaças internas: Visibilidade em tempo real sobre atividades suspeitas, perfis de acesso e ações de alto risco.
Consultoria estratégica e gestão contínua de risco digital: Planejamento e execução de uma política de cibersegurança personalizada, com foco em proteção de dados sensíveis, conformidade e resiliência.
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