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Migração para a nuvem: por que 7 em cada 10 projetos falham no Brasil?

Migração para a nuvem: por que 7 em cada 10 projetos falham no Brasil?

A jornada de migração para a nuvem é uma das principais prioridades na agenda da maioria das empresas brasileiras em processo de transformação digital. A promessa de escalabilidade, agilidade e redução de custos empurra CIOs e gestores de TI para esse caminho, que parece natural. 

No entanto, a realidade é mais dura do que se imagina. Um estudo recente da Epi-Use mostra que mais de 75% das migrações para a nuvem falham parcial ou totalmente, enquanto a consultoria OpsTree indica que 7 em cada 10 projetos apresentam atrasos críticos, estouro de orçamento ou reversão de estratégia.  

Essas falhas ocorrem, sobretudo, por falta de planejamento adequado, problemas de governança, carência de segurança robusta e equipes despreparadas para lidar com a complexidade da nuvem. O que era para ser uma jornada de inovação torna-se um risco estratégico e financeiro.  

Neste artigo, mostramos as armadilhas mais comuns da migração para a nuvem e como evitá-las. Mais do que uma decisão técnica, trata-se de uma mudança de paradigma que exige visão, método e especialistas ao lado da sua empresa. 

Por que as empresas estão migrando para a nuvem no Brasil?  

Migração para a nuvem: por que 7 em cada 10 projetos falham no Brasil?

A migração para a nuvem é motivada por três pilares: eficiência operacional, escalabilidade e inovação. No contexto brasileiro, muitas empresas buscam substituir data centers on-premises por ambientes mais flexíveis e adaptáveis, onde o custo é proporcional ao uso. Isso é vital para mercados dinâmicos e de margens apertadas.  

Soluções como Microsoft Azure, Azure Virtual Desktop e Power Platform têm papel central nessa transição. Com elas, é possível implantar arquiteturas distribuídas, gerenciar cargas de trabalho com eficiência e automatizar processos repetitivos. A nuvem também impulsiona a cultura de dados, com integrações a serviços de BI e IA.  

Além disso, a nuvem acelera o suporte a times remotos e modelos de trabalho híbrido, o que se tornou essencial no pós-pandemia. Empresas mais adaptadas a esse modelo conquistam vantagem competitiva em atração de talentos e resposta rápida às mudanças do mercado. 

Quais são os erros mais comuns que causam falhas em projetos de migração para a nuvem? 

A maior parte dos projetos fracassados tem causas recorrentes, frequentemente subestimadas pelos decisores. Abaixo, os cinco erros mais críticos: 

1. Falta de planejamento orientado por objetivos de negócio 

A ausência de um plano estratégico bem definido é um dos principais fatores de falha em projetos de migração para a nuvem. Quando o foco está apenas na parte técnica, sem considerar metas de negócio como aumento de receita, eficiência operacional ou melhoria na experiência do cliente, o projeto tende a se perder no caminho. É essencial alinhar a migração aos objetivos da organização, estabelecendo indicadores claros de sucesso. Planejar com base no impacto esperado ao negócio evita desperdício de recursos e amplia as chances de retorno sobre investimento. 

2. Governança e segurança negligenciadas 

Muitas organizações subestimam a importância de implementar políticas robustas de segurança e governança desde o início da migração. Controles como RBAC, criptografia, firewall e segmentação de rede precisam estar bem definidos e auditáveis. Além disso, é fundamental adotar políticas de conformidade com normas como LGPD e ISO 27001. Falhas nesse aspecto resultam em vulnerabilidades que podem ser exploradas por agentes maliciosos, além de riscos reputacionais e legais. Adotar ferramentas como o Azure Policy e o Defender for Cloud é um passo crucial para garantir segurança e rastreabilidade. 

3. Falta de habilidades internas ou parceiros qualificados 

A complexidade da nuvem exige um novo conjunto de habilidades técnicas, muitas vezes ausentes nas equipes internas. Tecnologias como containers, microsserviços, infraestrutura como código (IaC) e DevSecOps exigem conhecimento específico e experiência prática. Quando a empresa tenta realizar a migração sem a capacitação adequada ou sem apoio especializado, aumentam os riscos de erro, retrabalho e atrasos. Parcerias com consultorias certificadas, como a Lattine Group, garantem know-how, velocidade na execução e aderência às melhores práticas do mercado. 

4. Expectativas irreais quanto á migração para a nuvem

A crença de que migrar para a nuvem reduzirá custos imediatamente é um erro comum. A nuvem pode, sim, gerar economia mas isso exige maturidade em governança, automação e reengenharia de processos. No curto prazo, os investimentos em capacitação, reformulação de aplicações e ajustes de arquitetura podem ser significativos. Expectativas desalinhadas com a realidade técnica e operacional criam frustrações e levam a decisões precipitadas. É necessário estabelecer metas realistas e mensuráveis para que o projeto seja percebido como bem-sucedido. 

5. Migração “lift and shift” de aplicações legadas 

A estratégia de “lift and shift” (simplesmente mover aplicações para a nuvem sem adaptações) pode parecer prática, mas geralmente é um equívoco. Aplicações legadas têm dependências complexas, consumo ineficiente de recursos e arquiteturas incompatíveis com o ambiente cloud. Isso impacta desempenho, escalabilidade e segurança. O ideal é realizar um assessment técnico antes da migração, avaliando se cada workload deve ser reestruturado, modernizado ou até substituído. Adotar uma arquitetura cloud-native proporciona ganhos reais e sustentáveis no longo prazo. 

Com base em levantamentos recentes da Gartner, empresas que não consideram aspectos estratégicos de migração apresentam até 3x mais chances de falhar nos primeiros 12 meses após a transição para a nuvem. A pesquisa revela que as causas mais comuns estão ligadas à negligência com arquitetura, ausência de indicadores de sucesso e falta de aderência a boas práticas de cloud computing, elementos muitas vezes ignorados na pressa de sair do ambiente on-premises. Isso reforça a importância de uma abordagem estruturada e orientada por resultados, como propõe o Cloud Adoption Framework da Microsoft, aliado a parceiros especialistas como a Lattine Group. 

Como planejar uma migração para a nuvem que realmente funcione?  

Planejar uma migração para a nuvem que realmente funcione requer mais do que boas intenções e promessas de economia. Segundo o Cloud Adoption Framework da Microsoft, os projetos bem-sucedidos são aqueles que seguem uma estrutura sólida, baseada em dados, objetivos de negócio e um processo contínuo de adaptação. Esse framework oferece uma rota clara para empresas que desejam migrar com segurança, eficiência e sem surpresas desagradáveis ao longo do caminho. Ao adotar essa abordagem, evita-se o erro comum de tratar a nuvem apenas como mudança de infraestrutura, e passa-se a enxergá-la como uma transformação estratégica.  

É exatamente essa metodologia que a Lattine Group aplica em seus projetos. Combinando experiência prática e ferramentas da Microsoft, a empresa estrutura a jornada em etapas integradas, que vão desde a avaliação inicial até a capacitação do time e a governança contínua. A seguir, detalhamos os pilares essenciais que norteiam essa abordagem e que garantem que cada migração entregue resultados concretos, com baixo risco e alta performance.  

  1. Avaliação de readiness: entender a maturidade digital da empresa e mapear workloads e dependências é essencial para evitar surpresas.  
  2. Arquitetura cloud-native: o uso de containers, microserviços, APIs e pipelines DevOps permite escalar aplicações com segurança e resiliência.  
  3. Governança desde o início: ferramentas como Azure Policy, RBAC, Azure Security Center e Monitor ajudam a manter conformidade e visibilidade.  
  4. Capacitação da equipe: treinamentos, certificações e provas de conceito aumentam a confiança e reduzem erros na implementação.  
  5. Execução iterativa: começar pequeno, testar, medir e ajustar é melhor do que migrar tudo de uma vez 

Vale a pena contratar uma consultoria em migração para a nuvem?

Migração para a nuvem: por que 7 em cada 10 projetos falham no Brasil?

Definitivamente, sim, especialmente quando falamos de um cenário onde 7 em cada 10 migrações para a nuvem falham, segundo a Epi-Use. Em um ambiente tão complexo e dinâmico como o da nuvem, contar com uma consultoria especializada é mais do que uma vantagem competitiva: é uma blindagem contra desperdícios, retrabalhos e prejuízos. É nesse ponto que a Lattine Group se destaca: reconhecida como Azure Expert MSP, a mais alta certificação da Microsoft, a Lattine é sinônimo de excelência em migrações, automações e modernizações de ambientes digitais. 

Com centenas de workloads migrados com sucesso e uma metodologia validada pelos próprios frameworks da Microsoft, a Lattine oferece mais do que suporte técnico: entrega visão estratégica, execução ágil e resultado sustentável. Empresas que contam com esse nível de expertise reduzem o tempo de migração em até 60%, aumentam a segurança e aceleram o retorno sobre o investimento. 

Veja os benefícios práticos: 

  • Redução de retrabalho: metodologia validada que evita erros recorrentes e acelera o “time to value“. 
  • Segurança e compliance: governança pronta para LGPD, ISO 27001 e auditorias exigentes. 
  • Custo-benefício real: licenciamento otimizado, automação e arquitetura eficiente geram economia contínua. 

Migrar com uma consultoria de elite como a Lattine não é custo: é proteção, aceleração e inteligência. 

Sua migração para a nuvem começa (e termina) com sucesso na Lattine Group 

Se 7 em cada 10 projetos de migração falham no Brasil, a Lattine está entre os 3 que entregam sucesso e excelência. 

Reconhecida como Azure Expert MSP e uma das principais parceiras Microsoft da América Latina, a Lattine Group é a escolha das empresas que não podem errar. Nossa missão vai muito além de mover workloads: entregamos uma jornada estratégica, segura e eficiente para empresas que querem acelerar a transformação digital com ROI real. 

Com uma metodologia validada e dezenas de cases de sucesso em diversos setores, atuamos com abordagem consultiva, combinando visão estratégica, técnica e operacional. 

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